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quarta-feira, 5 de junho de 2019

Prefeitura de São João do Ivaí apresenta local para possível construção do novo cemitério


Quem compareceu na Câmara de Vereadores de São João do Ivaí na noite da última terça-feira (04), para participar da Audiência Pública promovida pelo legislativo municipal, passou a conhecer melhor as exigências dos órgãos ambientais para construção de cemitérios e a dificuldade que o município enfrenta para conseguir um local adequado diante da abundância de nascentes.

O prefeito Fábio Hidek Miura fez a abertura da audiência e destacou que a situação não pode mais ser prorrogada. “Nossa cidade necessita de um novo cemitério há pelo menos 15 anos. Chegamos hoje a uma situação que não tem outro caminho de resolver, a não ser a construção do novo cemitério. Temos apenas dois terrenos disponíveis no cemitério da cidade”, observou.

O diretor do departamento municipal de Meio Ambiente, o técnico ambiental Bruno Tozetti, apresentou os estudos que estão sendo feitos no município, seguindo as resoluções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) e as orientações do Instituto Ambiental do Paraná. “Os cemitérios podem oferecer riscos ao meio ambiente, quando são construídos de forma inadequada, desobedecendo às normas estipuladas”, destacou o profissional.

Ainda, de acordo com o técnico ambiental, a preocupação maior está em gerar menos impacto ambiental possível. “A decomposição dos cadáveres gera um líquido viscoso, de cor acinzentada, com mal cheiro, denominado como Necrochorume, que é extremamente tóxico, podendo contaminar o solo e águas superficiais e subterrâneas, e transmitir doenças aos seres humanos”, descreveu Tozetti.

O vereador Alessandro Jubanski ajudou a conduzir a audiência. Ele disse que a prefeitura apresentou três terrenos para os órgãos ambientais, mas apenas um foi avaliado positivamente e passará por um estudo mais detalhado. “Essa questão do cemitério tem que ser bem discutida com toda a população, pois precisamos pensar em um lugar que tenha bom acesso e que a o espaço venha suprir a demanda por pelo menos 40 anos”, disse o vereador.

Uma área de 15.000m², de propriedade da família Sartório, localizada a 800 metros da cidade, em frente à Serraria Caleffi, foi apontado como o principal lugar para construção. “De três locais apontados pela prefeitura, o terreno em frente à serraria foi o melhor avaliado pelos ambientalistas, tendo menos declividade e uma distância mais segura de nascentes. Contudo, nada ainda está definido, pois o próximo passo será um estudo mais detalhado para elaboração do projeto”, concluiu Jubanski.

Após a apresentação do local, foi aberta a palavra para a população. A maioria concordou com os estudos. O professor Sandro Armelin da Silva fez alguns questionamentos e ponderou que a população precisa atuar de forma mais ativa nas discussões. “Precisamos sanar essa necessidade do município, não deixando de preservar nossos bens naturais. O poder público está tratando desse assunto de forma democrática, por isso defendemos a maior participação da população nas definições”.

As autoridades disseram que darão sequência aos estudos e que novas audiências e reuniões devem acontecer. A audiência também contou com a participação da vice-prefeita Carla Emerenciano, do presidente da Câmara, José Lomba, dos vereadores Robson Bandeira e Valdomiro Matos, secretários e diretores de departamentos municipais, representantes religiosos e de diversos segmentos da sociedade e populares.   

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GODOY MOREIRA