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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

SÃO JOÃO DO IVAÍ: Mulher que ficou mais de um ano presa é inocentada de participação em latrocínio

 


Juliana Nascimento, que morava em Lunardelli, foi entrevistada ontem (09) pela Rádio Nova Era e Blog do Berimbau, e falou sobre a decisão da Justiça, que a absolveu do crime de participação em uma tentativa de homicídio, ocorrido no ano passado em São João do Ivaí.

Juliana foi indicada na época como suspeita de participação no crime de roubo, onde o senhor João Pini, de 88 anos, foi a vítima. Ela tem experiência como cuidadora de idosos e trabalhou um tempo antes do crime acontecer, cuidando do aposentado.

Ela disse ao repórter Berimbau que a justiça foi feita, pois é inocente, porém, todo o processo e julgamento da sociedade de forma injusta, lhe causaram prejuízos moral e social. "Prejudicaram minha vida e minha carreira, pois eu sempre fui uma cuidadora respeitada, fiquei um ano e quatro meses na cadeia sem nada dever, mas nunca matei, nunca ajudei matar, fui, sim, vítima de uma injustiça e ainda do julgamento da sociedade, pois agora não consigo encontra mais serviços", disse Juliana.

Consta no processo que João Pini faleceu em 09 de março, de 2019, internado em um Hospital de Londrina. No dia do crime, o aposentado foi brutalmente agredido pelo ladrão, ficando com o rosto desfigurado. Ele saiu da residência andando com dificuldade e foi internado, contudo, não resistiu aos ferimentos

Na época, a delegada, Vanessa Cristina de Lima e Silva, que comandava a delegacia de São João do Ivaí, prendeu os suspeitos, entre eles, Juliana Nascimento, que morava em Lunardelli, e um rapaz de São João. A acusação era de que a ex cuidadora teria, anteriormente, ameaçado se vingar da família do idoso, em razão de ter sido demitida.

Juliana foi vista, na tarde do crime, em um bar, próximo à residência de João Pini, onde também estava o indivíduo que praticou o crime. Da casa foram roubados 700 reais.  Mesmo inocentada, Juliana não está mais morando em Lunardelli, pois ainda tem medo de represália. "Quero ajuda para retomar a minha rotina normal. Também agradecer a justiça, pois ela não me olhou com o mesmo olhar da sociedade”, concluiu a cuidadora. CLIQUE AQUI E VEJA A MATÉRIA SOBRE O CRIME 

OUÇA A ENTREVISTA: 



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GODOY MOREIRA