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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

“NÃO É O MOMENTO DE PARAR O PAÍS”, diz líder dos caminhoneiros


Na manhã desta segunda-feira, 31, permanece o bloqueio de algumas estradas por caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e contrários à vitória do oponente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições. Em entrevista a VEJA, Wallace Jardim, mais conhecido como Chorão, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e líder da greve de 2018 descartou a possibilidade de crescimento dos bloqueios e os atribuiu à direita radical. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF) há atos registrados em onze estados e no DF.


"Pessoal, não é o momento de parar esse país (...). Vamos ter responsabilidade e lutar sempre. Mas pelo nosso segmento, pelo nosso país. Então, vamos aceitar. Isso é a democracia", disse em um dos trechos do vídeo.
No vídeo, Chorão parabenizou Lula pela vitória nas urnas e fala em prejuízos para a economia em decorrência da paralisação. "A gente precisa, referente à categoria, ter um alinhamento com o próximo governo (...). Para o país vai prejudicar muito a economia desse país. Precisamos ter reconhecimento da democracia, da vitória do presidente."
“Eu não acredito que este movimento vai prosperar. Em 2018 nós tínhamos uma pauta em comum e agora temos um país dividido”, diz Chorão. “Uma parte muito pequena dos transportadores autônomos está em alguns bloqueios. Uma parcela afirma que pertence à reserva dos militares e está parada na (Rodovia) Dutra, pedindo intervenção militar e a queda do Supremo Tribunal Federal”, diz ele. Além da Abrava, o Sindtanque-MG não apoia o movimento.


Chorão afirmou ainda que o fato de Jair Bolsonaro, bem como seus filhos Carlos, Eduardo e Flávio, não se pronunciarem contribui com a não aceitação do resultado por seus apoiadores mais radicais. “O presidente poderia pacificar isso”, diz ele. “Precisamos respeitar a vontade da maioria, Lula ganhou e isso mostra que ele vai ter um trabalho muito grande para unir o país”, diz ele.
Às 10h desta segunda-feira, 31, o presidente da Abrava enviou um levantamento no qual há 63 pontos de paralisação em rodovias pelo país, alguns deles com bloqueio total e queima de pneus nas vias.

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