O velório de uma mulher foi interrompido nessa quinta-feira (29) em Apucarana por determinação da Polícia Civil (PC) para que o corpo fosse levado ao Instituto Médico Legal (IML) para o exame de necropsia.
Neuza Maria de Souza (63 anos) morreu na quarta-feira (28) após ficar quase dois meses internada no Hospital da Providência após um acidente de trânsito ocorrido no Jardim Aeroporto em 3 de abril. É o segundo caso do tipo na região neste mês. O outro ocorreu em Borrazópolis.
A medida foi determinada para que o corpo passasse pelo IML por conta das investigações do acidente de trânsito. O delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, explicou ao TNOnline na noite desta quinta que houve uma "falha de comunicação" e, por isso, o corpo foi levado para o velório na Capela Mortuária Central sem passar pelo IML.
A mulher morreu em acidente envolvendo um Toyota Corolla e um Ford Ka, seguido do atropelamento. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as causas e responsabilidades do acidente. O motorista do Corolla, na oportunidade, fugiu do local.
“Ocorreu uma falha de comunicação entre o Hospital da Providência e a Polícia Civil. Nós não fomos avisados do falecimento dela e o corpo foi encaminhado para sepultamento”, explicou o delegado.
Segundo Marcus Felipe, toda morte violenta, seja acidente de trânsito, crime ou suicídio, deve passar por exame de necropsia, visando dar subsídios para o inquérito da Polícia Civil.
“Não houve outra alternativa a não ser solicitar à Polícia Científica que fosse até o local para poder fazer a retirada do corpo e realizar o exame de necropsia para que possamos entender se o óbito dela foi decorrente ou não do acidente de trânsito”, disse o delegado. Segundo ele, o exame é fundamental para a investigação e irá definir se os envolvidos serão denunciados por lesão corporal culposa no trânsito ou homicídio culposo no trânsito.
Informações: NH Notícias