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quarta-feira, 26 de maio de 2021

Servidores da Adapar solicitam apoio ao agronegócio paranaense

 


Os servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) apresentaram ao agronegócio paranaense uma Carta Aberta elaborada pela Comissão Estadual dos Servidores da Adapar e pelo Sindicato da Defesa Agropecuária do Paraná para alertar o progressivo e adiantado processo de enfraquecimento dos serviços oficiais de Defesa Agropecuária, fato que pode ocasionar colapso na sanidade animal e vegetal do Estado paranaense.

A Adapar foi criada em 2011 com a expectativa de prestar serviços eficientes e eficazes para manter a qualidade e inocuidade dos produtos e insumos de origem vegetal e animal, bem como atuar ativamente nas situações de emergência sanitária ou fitossanitária assegurando e validando que os produtos paranaenses alcancem mercados de forma duradoura e sustentável.

“Com dedicação, esforço e comprometimento dos seus servidores, a Adapar promoveu melhorias de estrutura física, gestão, banco de dados, sistemas informatizados, rotinas de vigilância, auditorias e fiscalizações. Em 2018, após auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura, os servidores da Adapar foram classificados como a melhor Defesa Agropecuário do Brasil e a obtenção da conquista do Reconhecimento Internacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação a qual será homologada pela Organização Mundial da Saúde Animal na próxima quinta-feira (27). Esse novo status sanitário permitirá a conquista e manutenção de mercados importantes e com melhor remuneração dos produtos paranaenses”, diz o documento.

No entanto, de acordo com a carta, a realidade mostra que o Governo do Paraná, até agora sem a reação das entidades que representam o agronegócio paranaense, optou por não agir proporcionalmente a importância econômica e social que o agronegócio, Defesa Agropecuária e servidores da Adapar representam para o Paraná e seus cidadãos.

“A Adapar e seus servidores não estão recebendo a merecida valorização o que dificulta a manutenção de seus serviços de excelência. O número de servidores ativos sempre deixou a desejar. De 2008 a 2018 ingressaram na Instituição 441 servidores e saíram 195 neste período, ou seja, houve saída de 47,4% ocasionando perdas de excelentes e qualificados profissionais. Nos últimos cinco anos os servidores não tem seus salários reajustados conforme o índice de inflação”, afirmam os servidores na carta.

Segundo a carta, os serviços prestados pela Adapar são típicos de Estado e indelegáveis. “Mas contrariando o seu Decreto Estadual nº4317/2020 que reconhece os serviços da Agência como Atividade Essencial, o Governo do Estado manteve o congelamento da contagem de tempo de serviço para fins de progressões e promoções, mesmo os servidores da Adapar não interrompendo os serviços prestados na agropecuária em defesa da saúde animal e sanidade vegetal durante toda a pandemia do Covid-19”, dizem. Neste período, mostra o documento, o Valor Bruto da Produção gerados pelo agronegócio apresentaram os melhores resultados nas exportações, sustentando as vendas de inúmeros produtos para outros países e garantindo o abastecimento do mercado interno.

“Neste momento de celebração pela conquista e importante reconhecimento internacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação é oportuno e necessário memorar os servidores da Adapar que estão na linha de frente garantindo a excelência dos trabalhos de vigilância sanitária em prol da execução defesa agropecuária e sustentação ao agronegócio e preparados para o enfrentamento de outras possíveis crises sanitárias ou fitossanitárias. O congelamento de progressões e promoções, somadas a cinco anos sem reposição salarial, se traduz em desestímulo aos servidores que executam o serviço oficial de Defesa Agropecuária do Paraná”.

A partir desta carta os servidores da Adapar solicitam o apoio ao agronegócio paranaense para interceder junto ao Governo do Estado do Paraná no restabelecimento das progressões e promoções das carreiras da Adapar, fazendo justiça aos servidores que não interromperam os serviços de vigilância, fiscalização e certificação sanitária e fitossanitária e mantiveram a sanidade agropecuária paranaense.

Fonte: Adapar

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