No velório do corpo da menina
que morreu após ser colocada sobre um fogão a gás acesso em Londrina, no norte
do Paraná, a mãe do suspeito do crime estava inconsolável, assim como o
restante da família. Elloá foi agredida e colocada sobre um fogão a gás acesso
por um primo há um mês. Ela foi socorrida, levada ao Hospital Universitário,
mas não resistiu e morreu nesta segunda-feira (23).
Os familiares disseram que a
menina teve uma melhora, a equipe médica chegou a informar que daria alta médica
da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica, mas na sexta-feira o estado
de saúde se agravou. Uma infecção provocou a morte da criança.
O primo, um jovem de 20 anos,
está preso desde o dia das agressões. Ele foi indiciado por tentativa de
homicídio, mas o delegado-chefe de Londrina, Osmir Ferreira Neves, esclareceu
que agora o rapaz passa a responder por homicídio qualificado.
A mãe do suspeito, tia de
Elloá, diz que o filho precisa de ajuda psicológica. "Ele precisa de muita
ajuda. Ele acha que a Elloá está bem em casa, que todos estamos bem. Vai passar
essa crise. Vamos ficar unidos para ajudar o Alan", concluiu Amanda. O
corpo da menina Elloá foi velado no Cemitério Jardim da Saudade.
Por meio de nota, o Ministério
Público afirmou que aguarda o laudo do IML, da morte de Elloá, para juntar à
denúncia. A Polícia Militar (PM) disse que vizinhos socorreram a criança após
ouvir gritos dentro da residência. De acordo com a polícia, eles usaram uma
mangueira para apagar o fogo no corpo da criança. Testemunhas relataram à
polícia que encontraram o fogão da casa amassado.
Segundo a Polícia Civil, a
menina morava na casa com a mãe, uma tia e dois primos. Vizinhos tentaram
linchar o homem suspeito do crime. O irmão dele, que chegou ao local e tentou
impedir as agressões, chegou a ser levado para a delegacia, mas foi liberado na
sequência. Fonte: G1