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segunda-feira, 22 de novembro de 2021

Hoje fazem 2 anos do assassinato do advogado Luiz Alcântara; crime ainda sem respostas

 


Há exatos dois anos, o advogado Luiz Flórido Alcântara, na época com 76 anos, foi morto a tiros pela manhã, em seu escritório, na Rua Meron Euko, em São João do Ivaí. Ele levou três tiros, sendo dois na região do tórax e um na boca.


Apesar de todo esse tempo desde o assassinato, a família ainda não tem respostas de quem foi o mandante e dos envolvidos na execução do advogado.

O Canal HP entrou em contato com o delegado chefe da 17º Subdivisão Policial de Apucarana, Dr. Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, que acompanha o caso desde o início, e fomos informados que a investigação não chegou a autoria, sendo encaminhado para o Ministério Público.


“Vários depoimentos foram colhidos, fizemos interceptação telefônico, procuramos provas, mas não houve nenhum detalhe que levasse a crer na autoria do crime. Tudo o que existe são suspeitos, mas não existem provas. O processo ficou bem encorpado, mas, infelizmente, não temos algo de concreto que nos leve a solucionar esse mistério. Passamos o processo ao MP por não ter mais nada que possamos fazer. O que precisamos é de novas provas e informações”, disse o delegado.


O repórter Herithon Paulista foi até o Ministério Público da Comarca de São João do Ivaí, conversar com o promotor de justiça, Dr. Carlos Eduardo de Souza. Ele informou que por hora o inquérito está arquivado, mas não prescreveu e que será reaberto assim que surgirem novas provas.

“No caso do homicídio do advogado Luiz Flórido Alcantara, eu acompanhei as investigações pessoalmente, visto que foi um crime de grande repercussão e barbárie, inclusive a comissão da OAB também acompanhou e fez pedidos ao delegado geral e ao secretário de estado de Segurança Pública. Nessa investigação, embora o inquérito seja com sigilo decreto, foram efetuadas diversas diligências, buscas, intercepções, enfim, um trabalho intenso, porém não foi possível ser colhido elementos sobre a autoria”, comenta o promotor de justiça.

Ele ainda destaca que o inquérito, apesar de ser arquivado, só prescreverá após 20 anos. “Isso não significa um ponto final. Hoje a investigação está encerrada e arquivada, porque não se chegou aos autores do crime. Porém, como eu disse, não é um ponto final, é uma vírgula, visto que se em qualquer momento surgirem novas provas essa investigação é reaberta e estas novas provas serão anexadas e nós avaliaremos se será o caso de processar quem seja estes autores. Dentro de 20 anos, qualquer nova prova que for trazida, ela será investigação. Após esse prazo, aí sim prescreve e não será mais caso de investigação. Por isso pedimos que quem tiver informações qualificadas sobre estes fatos, que passa a denúncia de forma anônima pelo 181”, orientou Dr. Carlos Eduardo.

Canais de denúncias

Para ajudar a polícia na solução desse caso, qualquer pessoa pode fazer denúncias anônimas através dos canais de comunicação: 181 / Telefone delegacia de Apucarana: (43) 3420-6700 ou WhatsApp da delegacia: (43) 99604-9816.

Relembre o crime

O advogado Luiz Flórido Alcântara, 76 anos, foi morto a tiros na manhã do dia 22 de novembro de 2019, em São João do Ivaí. Ele levou três tiros, sendo dois na região do tórax e um na boca. O crime aconteceu dentro do escritório da vítima, localizado na Rua Meron Euko, em frente ao Centro Social.

Luiz chegou a ser socorrido com vida pela equipe do Hospital Municipal e Samu, sendo até acionado a ambulância avançada de Ivaiporã e o helicóptero para transferência, mas após 1h30, a equipe de socorristas confirmou a sua morte.

O investigador relatou a reportagem que um homem bateu na porta do escritório, e quando a secretária atendeu, o indivíduo que estava com um capacete na cabeça, com uma viseira cromada (impossibilitando a identificação), invadiu o local e perguntou “cadê ele?”, indo direto para a sala do advogado.

Um outro homem, também de capacete, ficou na rua com a moto funcionando. O assassino então surpreendeu a vítima que estava sentada, efetuando três disparos. O autor saiu correndo do local, montou na moto e os suspeitos fugiram em alta velocidade, tomando rumo ignorado. 


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GODOY MOREIRA