Paula, que era enfermeira e estudante de fisioterapia, estava acompanhada de amigos no bar quando começou a discutir com o suspeito. A motivação da briga não foi divulgada pela polícia. Depois de sair do local a pé, Paula foi atingida pelo carro conduzido pelo mesmo homem com quem havia discutido.
De acordo com o delegado Luiz Carlos Manica, o caso pode estar relacionado a um crime de ódio pelo fato de Paula ser uma mulher trans. "Acreditamos que a discussão pode ter motivado o atropelamento. O autor usou o veículo para cometer o crime. No interrogatório, ele afirmou estar embriagado e disse que não percebeu que havia atropelado a vítima", explicou o delegado.
O homem foi encontrado em sua residência, onde estava dormindo, e preso em flagrante. Ele responderá por homicídio doloso, caracterizado pela intenção de matar.
A Polícia Civil informou que testemunhas serão ouvidas e imagens de câmeras de monitoramento do bar e das proximidades do acidente serão analisadas. O inquérito deve ser concluído em até 30 dias.
O corpo de Paula foi sepultado no domingo (26), no cemitério de Atalaia.
Informações: TN Online
