Um mulher procurou o Canal HP para relatar que foi publicada uma notícia na imprensa na semana passada, a qual se tratava de uma situação ocorrida com sua família. Entretanto, ele teve acesso ao boletim da PM e constatou que a forma que foi feito o registro ficou confusa a informação, levando a imprensa ao erro.
A reportagem deu oportunidade para que Ana pudesse relatar o que teria realmente ocorrido, contrapondo a notícia publicada. Veja a matéria: http://www.canalhp.com.br/2024/01/sogra-aciona-policia-apos-genro.html?m=1
Ana conta que estava trabalhando na véspera de ano novo e seu pai estava com a esposa e a família dela na praça e lá tiveram uma discussão. “Não sei o motivo que a polícia foi lá e separou. No final da festa, era umas 3h30 da manhã, meu pai foi até a barraca que eu trabalho chorando, falando o que tinha acontecido, e eu como filha fui conversar com ele para entender a história”, conta a filha.
A filha continua: “depois disso ele pediu pra gente levar ele embora. Ele estava bebendo e eu fui levar ele pra casa dele, mas chegando lá a esposa dele, que também estava alcoolizada, começou a me perguntar o que tinha acontecido momentos antes na praça, e os dois começaram a discutir e eu e minha prima pedimos para eles pararem de brigar, mas foi em vão. Ai eu falei para o meu pai pegar uma roupa e ir para minha casa para eles não brigarem, porque os dois estavam sobre efeito de álcool e quando eu chamei ele a minha madrasta começou a gritar comigo falando que não era pra tirar ele dali e eu falando pra ela que era melhor porque senão ele ia agredir ela. Ela não me escutou e saiu da casa gritando e trancou o portão deixando eu e meu pai pro lado de dentro falando que ele não ia sair dali. Eu pedi pra ela ‘Maria, deixa pelo menos eu sair’, pois estava trabalhando desde das 7 da manhã até aquela hora, isso já era quase 4h da manhã, e ela não escutava.
Foi quando eu puxei o portão para eu sair e ir embora, ela agarrou nos meus cabelos e começou a me agredir. Tentei me defender, mas não consegui. Eu só segurava meu cabelo com as duas mãos porque parecia que meu couro cabeludo descolar da minha cabeça e minha prima tentando separar, mas ela não me soltava. Enquanto minha madrasta me batia, gritava para meu pai ‘agora me bate quero ver’. Consegui me soltar e corri, mas ela ainda correu atrás de mim querendo me matar. Foi muito difícil pra mim, passei por momentos de horrores porque eu não estava fazendo mal pra ninguém, nem pra ela. Eu estava apenas evitando que meu pai agredisse ela. Mas ela nunca gostou de mim, sempre teve ciúmes do meu pai comigo. Eu fui pro hospital no mesmo dia, passei por atendimento, fui na delegacia e estava fechado por ser feriado”.
Ana ainda relatou que a situação lhe trouxe problemas graves. “Sofro com crises de pânico e ansiedade. Depois do ocorrido eu fiquei muito abatida por lembrar da situação por não tem feito nada para ser agredida daquela forma. No dia seguinte, dia 2 de janeiro, fui até a delegacia de novo registrar queixa e fui para o hospital de novo com fortes crises de pânico, sendo que precisei ser socorrida e tomar medicamentos fortes que me impossibilitou de trabalhar. Esta é a verdade e fica minha indignação por passar por isso. Fui tentar ajudar e acabou acontecendo tudo isso.
A reportagem questionou Ana sobre o disparo de arma de fogo. Ela disse que não presenciou tal fato.