Na quarta-feira, 21 de maio, o Centro Cultural Olivia Hauptmann recebeu centenas de alunos das redes municipais e privadas de ensino de Ivaiporã para a abertura de mais uma edição do Programa de Formação dos Super Agentes de Combate à Dengue. A ação, promovida pela Prefeitura de Ivaiporã por meio das Secretarias de Saúde e Educação, tem como objetivo principal formar multiplicadores mirins no combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.
Dividido em turmas nos períodos da manhã e da tarde, o evento envolveu crianças, professores e profissionais de diversas áreas em atividades educativas, dinâmicas e apresentações lúdicas sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O programa já está em sua terceira edição consecutiva e tem apresentado resultados positivos na mudança de comportamento da população, especialmente por meio da influência direta das crianças dentro de casa.
A secretária de Saúde, Cristiane Martins Pantaleão, destacou a importância da formação das novas turmas e o impacto que o projeto tem gerado na saúde pública do município. “A gente sabe que o combate à dengue depende de uma mudança de comportamento. Assim como escovamos os dentes todos os dias, precisamos olhar nossos quintais semanalmente. E, para alcançar essa transformação, formamos as crianças com conhecimento desde cedo. Elas aprendem onde o mosquito se reproduz e levam isso para dentro de casa com firmeza e leveza ao mesmo tempo”, explicou.
Cristiane também lembrou que Ivaiporã já colhe os frutos dessa mobilização. “Tivemos mais de 3 mil casos de dengue no ano passado. Este ano, estamos com apenas 12 casos confirmados. Nosso maior desafio no momento é a chikungunya, com mais de 200 casos, mas ainda assim, a situação é bem melhor. Isso se deve, em grande parte, ao engajamento que iniciativas como essa promovem”, ressaltou.
A secretária agradeceu ainda a parceria da secretaria de Cultura, responsável por conduzir atividades interativas com os alunos, e reforçou o papel essencial dos professores. “A criança vem com força, cobra, orienta os pais e isso gera um impacto real. E tudo isso só é possível graças ao trabalho conjunto com a educação, que mantém o tema sendo trabalhado durante todo o ano”.
Durante a programação, os próprios alunos demonstraram o quanto estão atentos e comprometidos. Com respostas firmes, ensinaram sobre os riscos da água parada e a importância de fiscalizar não apenas suas casas, mas também orientar os vizinhos.
