Será realizado nesta quinta-feira, dia 22 de maio, no Fórum da Comarca de São João do Ivaí, o julgamento de Adriel Carvalho, autor de um homicídio ocorrido na noite de 4 de fevereiro de 2023, no distrito de Ubaúna. O crime chocou a comunidade local e envolveu duas vítimas: Amadeus Sebastião do Couto, conhecido como Nego, de 64 anos, que morreu no local, e Ademilson Alves, o Fião, de 54 anos, que foi baleado e socorrido com vida.
%20(800%20x%20200%20px)%20(700%20x%20200%20px).png)
O réu será defendido pelo advogado Dr. Alikan Zanotti. Atuando como assistente de acusação ao lado do Ministério Público, representando a família da vítima fatal, está o advogado Dr. Alexandre Sarge Figueiredo.
De acordo com o boletim de ocorrência, por volta das 20h daquele sábado, a Polícia Militar foi acionada para comparecer ao Hospital Municipal de São João do Ivaí, onde o médico de plantão informou que Fião havia sido ferido com um tiro no peito e seria transferido para Ivaiporã. Já Nego foi levado ao hospital em um carro particular, mas já chegou sem vida.
Segundo relatos de Fábio Couto, filho da vítima fatal, o grupo estava reunido no Bar do Polaco quando Adriel chegou embriagado, portando uma pistola, possivelmente calibre .38. Ainda segundo o depoente, Adriel tentou disparar contra a cabeça de um dos presentes, mas errou devido ao seu estado de embriaguez. Na sequência, começou a atirar aleatoriamente e fugiu do local em uma caminhonete F-250 prata.
O advogado de defesa, Dr. Alikan Zanotti, relembra que Adriel, em seu primeiro depoimento oficial, prestado no dia 9 de maio daquele ano, afirmou que o crime foi uma fatalidade e que não tinha a intenção de matar Amadeus nem de atingir Ademilson. Segundo ele, os disparos foram motivados por provocações do filho da vítima, com quem teria uma rixa antiga.
Dr. Alexandre Figueiredo, por sua vez, contesta essa versão e afirma que, segundo Fábio, nunca houve qualquer rixa entre ele e Adriel. Ainda de acordo com o assistente de acusação, testemunhas relataram que o acusado chegou a apontar a arma para uma terceira pessoa, de nome Salvador, antes de disparar contra as vítimas. Ele também destacou que a motivação do crime é considerada fútil e que pedirá a condenação de Adriel com, ao menos, três qualificadoras.
O júri popular será transmitido ao vivo pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O link da transmissão será disponibilizado nesta matéria assim que for liberado oficialmente.
