O desaparecimento de mãe e filho em Curitiba já dura dois meses e continua sem solução. Maria Auxiliadora da Silva de Souza (56 anos) e seu filho, Fábio José de Souza, sumiram no fim de junho e desde então não deram mais notícias.
O caso, que mobiliza familiares e autoridades, ganhou novos rumos depois que a Polícia Civil passou a investigar um amigo de Fábio, identificado apenas como Douglas, por movimentações financeiras suspeitas após o sumiço de mãe e filho.
Na tarde dessa sexta-feira (22), a reportagem da RICtv descobriu, inclusive, que a polícia foi até o condomínio em que Douglas mora para conduzi-lo até a delegacia para mais esclarecimentos.
O último contato com a família antes do desaparecimento de mãe e filho no Paraná aconteceu em 16 de julho, quando Maria enviou uma mensagem afirmando que estava em Antonina, no litoral do Paraná. Desde então, mãe e filho não atenderam ligações nem responderam mensagens.
A mensagem dizia apenas o seguinte:
“A internet é ruim aqui. Quando voltar pra Curitiba conversamos melhor. Estamos em Antonina”.
Durante as investigações, a polícia descobriu que um pix de R$ 10 mil foi feito da conta de Maria para Douglas, porteiro em um condomínio em Almirante Tamandaré, onde Fábio havia adquirido dois imóveis como investimento.
Douglas alegou que um dos imóveis estava alugado e que ocupava o outro mediante um contrato informal, pagando cerca de R$ 700 mensais. O amigo também disse ter emprestado R$ 50 mil para Fábio, que estaria endividado com agiotas.
Em um primeiro depoimento, Douglas afirmou que Fábio teria passado dois dias em seu apartamento pouco antes de desaparecer. A irmã de Fábio, Ivone da Silva, suspeita que as dívidas com agiotas possam estar ligadas ao desaparecimento de mãe e filho.
Enquanto a investigação segue, a família convive com a angústia. Em Curitiba, as roupas e os medicamentos de Maria continuam intactos em casa, reforçando o mistério em torno do desaparecimento de mãe e filho.
Texto e foto: reprodução/RIC.com.br, com edição NH Notícias