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Foto ilustrativa |
Na tarde de terça-feira (9), a Polícia Militar de Jardim Alegre registrou uma ocorrência de desinteligência envolvendo uma integrante de ONG de proteção animal e familiares de uma moradora da Rua José Antônio Pereira.
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De acordo com o boletim, o caso teve início em junho deste ano, quando uma denúncia anônima apontou que um cachorro estaria em péssimas condições de saúde em uma residência do local. O animal apresentava feridas, mau cheiro e sinais de maus-tratos. Após constatar a situação, a responsável pela ONG entrou em contato com a proprietária do cão e, em comum acordo, levou o animal a uma clínica veterinária parceira para tratamento.
Segundo a ONG, ficou definido que, após a melhora, o pet seria destinado à doação para um novo lar, com o consentimento da tutora. O cachorro chegou a apresentar melhora inicial, tendo até fotos divulgadas nas redes sociais para adoção, mas infelizmente sofreu uma regressão no tratamento e morreu cerca de dez dias depois do resgate.
Na data de hoje, uma das filhas da tutora abordou a voluntária em seu local de trabalho, questionando sobre o paradeiro do cachorro. Ao ser informada da morte do animal, ela se exaltou, proferindo ofensas como “vagabunda” e ameaçando “quebrar a cara” da integrante da ONG.
A presidente da entidade acompanhou a vítima até o destacamento policial e confirmou toda a situação. Apesar das ameaças e injúrias, a voluntária não quis representar contra a autora no momento, sendo orientada sobre o prazo legal de seis meses para eventual ação judicial.
As partes foram orientadas e o boletim de ocorrência foi lavrado para registro e ciência dos fatos.
