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terça-feira, 30 de setembro de 2025

Palestrante de Arapuã que perdeu os braços na infância compartilha rotina com filho recém-nascido

Aos quatro anos de idade, a paranaense Dani Amaral, moradora de Arapuã,  sofreu um acidente em um maquinário agrícola que a fez perder os dois braços. Ela ficou 50 dias no hospital, 11 deles em coma, até se recuperar e poder voltar para casa. 

Daquele momento em diante, ela, que ainda era uma criança, passou a treinar os pés para realizar as atividades do dia a dia. Hoje, aos 32 anos, ela dirige, cozinha, escreve, faz maquiagem, cuida dos cabelos cacheados e acaba de ter o primeiro filho.

A história de vida, marcada pela superação, deu impulso para que Dani se tornasse youtuber, palestrante e influenciadora especialista em antifragilidade. Hoje, o canal dela no YouTube tem 420 mil inscritos e, no Instagram, são pouco mais de 380 mil seguidores, com quem ela compartilhou desde a gestação até o nascimento e as primeiras semanas de vida do filho Fernando, que completa um mês na próxima semana.

Casada com Raí há 10 anos, Dani diz que o casal nunca teve pressa para ter filhos, mas, há cerca de dois anos, decidiram que queriam dar esse passo. “Foram quatro meses de tentativas até que eu engravidei”, conta. Segundo ela, a limitação física, no entanto, nunca gerou muita preocupação. Afinal, ao longo da vida, ela sempre conseguiu se adaptar e realizar inúmeras atividades.

“Eu sabia que, o que eu realmente não conseguisse fazer, poderia contar com meu marido. A gente sempre se preocupou mais no sentido de colocar uma criança no mundo, educá-la e etc”, diz.

Para receber o bebê, Dani esperava ter um parto normal, devido aos benefícios tanto para a criança quanto para a mãe. Porém, com 36 semanas, ela teve um descolamento de placenta e precisou ser submetida a uma cesárea. “O começo foi bem difícil, porque eu não podia movimentar minhas pernas, fazer força com o tronco nem forçar o abdômen. Mas, depois que eu tirei os pontos, com uns 10, 15 dias, já começou a melhorar bastante”, lembra.

Segundo ela, foi na amamentação que eles enfrentaram o maior desafio. “Desde o hospital tivemos dificuldade na pega, também pelo fato do bebê ter nascido um pouco prematuro. Então, nos primeiros dias, ele chorava bastante, ficava muito estressado na hora de mamar. Mas aí comecei a usar um bico de silicone e ajudou muito. Agora ele já está mamando super bem”, comemora.

Texto e foto: reprodução/GMC Online, com edição NH Notícias

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