Poucos dias depois que novas imagens revelaram os últimos passos de Amanda Alves Moreira, de 26 anos, antes do desaparecimento em São Paulo, a jovem curitibana foi encontrada. A acompanhante de luxo estava sumida há cerca de duas semanas e foi vista pela última vez saindo de um hostel em Guarulhos, próximo ao Aeroporto Internacional de São Paulo, no último dia 23.
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Amanda Alves Pereira não deu mais notícias após supostamente ser convidada para viajar à Europa. O Setor de Assistência do Consulado-Geral do Brasil em Paris, contudo, revelou que Amanda foi presa no centro de detenção de Flery-Mérogis, nas proximidades de Paris.
“Ela deseja informar que será julgada em breve, e que a família não deve se preocupar. Ela também deseja dizer-lhe que não pode ligar imediatamente, mas que o fará assim que for possível”, diz o comunicado enviado pelo órgão à família.
A suspeita é que uma mala esteja relacionada à prisão da acompanhante de luxo. Imagens obtidas pela reportagem mostram a jovem indo para São Paulo com uma bagagem rosa. Uma câmera de segurança instalada próximo ao hostel em Guarulhos, porém, flagrou ela deixando o estabelecimento com uma mala preta.
A mãe da jovem confirmou à repórter Thaís Travençoli que ela estava presa. O motivo da prisão segue desconhecido. Uma investigação tramita em segredo de justiça e envolve uma organização criminosa ligada ao tráfico internacional de pessoas.
“Meu medo era não ter mais notícias dela. Mesmo estando onde ela está, pra mim já é um grande alívio. Pelo que me falaram, ela foi presa assim que desembarcou lá, há mais de uma semana”, desabafou.
Antes de desaparecer, a curitibana chegou a enviar uma localização de Campo Grande (MS), o que indica que ela pode ter passado pelo Estado. Na semana anterior ao desaparecimento, Amanda também enviou à mãe uma foto do passaporte, o que levantou a hipótese de uma viagem internacional.
A família da jovem chegou a ir para São Paulo no dia 31 para auxiliar nas buscas e fornecer informações às autoridades. A mãe contou à RIC RECORD que recebeu relatos de que a filha poderia ter deixado o Brasil, embora o destino fosse incerto.
Segundo testemunhas, Amanda trabalhava como acompanhante de luxo e teria recebido um convite de um homem para passar cinco dias na Europa.
Em casa, antes de sair apenas com a mala rosa, Amanda deixou carro, roupas e objetos pessoais. Desde então, o celular dela permanece fora de área e mensagens não chegam.
Ela mora com os pais e um irmão adolescente no bairro Alto Boqueirão, em Curitiba, e costumava viajar com frequência. No dia 18 de outubro, ela avisou ao pai que iria viajar.
A mãe registrou boletins de ocorrência na Polícia Civil do Paraná e de São Paulo.
