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domingo, 9 de novembro de 2025

Árvores partidas ao meio, casas destruídas, mortes: o cenário devastador causado por tornado no Paraná




As araucárias ficaram partidas ao meio, tamanha a força do vento. O cenário é devastador: casas arrasadas, galpões no chão e famílias tentando recuperar o que sobrou. A casa do Cleiton Makoski ficou destruída. O carro foi parar em cima dos escombros e ele foi salvo pelo filho, de 14 anos.


"Hoje, graças a Deus, eu vi meu piá. De lá eu pensava só nele. Quando eu enxerguei ele chamando meu nome... nossa, aquilo foi, para mim, foi... Só que o bem material como os outros falam que reconstrói, né? E o que você vai passar para fazer isso, sabe?"

Em um assentamento, na área rural de Guarapuava, região central do Paraná, vivem mais de 30 famílias. Mais da metade teve a casa destruída. Oito pessoas ficaram feridas.

"Não tem como descrever uma coisa dessa que você passou, é muito triste mesmo. Depois, na chuva, tu olha em volta, não tem uma folha de árvore para se abrigar", diz Cleiton.


Em um lugar que era um barracão, a força do vento arrancou toda a cobertura — ficaram apenas os pilares. Do outro barracão, embaixo, sobraram só os ferros retorcidos. A casa da família, aos fundos, foi totalmente destruída.

Lá morava José Neri Geremias, de 53 anos. A casa foi abaixo com a ventania. Ele foi atingido pelos escombros e não resistiu. A esposa dele está internada.

"Infelizmente, perdemos o companheiro Neri, que morava nessa casa, que acabou falecendo. A gente tentou ajudar, mas não conseguiu salvar ele. É uma situação desesperadora, a gente nunca passou por isso, nunca aconteceu na nossa região", conta José Carlos, agricultor.

Em todo Estado, pelo menos dez cidades foram atingidas pelo vendaval e pela chuva forte. Em Foz do Iguaçu os ventos chegaram a 96km/h. Parte do telhado de um barracão foi arrancado e atingiu a rede elétrica.

Na área rural de Londrina, barracões que guardavam máquinas ficaram totalmente destruídos.


"Eu achei que fosse um raio que tinha caído em cima da casa, mas foi o barracão que a estrutura foi levada pelo vento e caiu em cima da casa. Você não é capaz de imaginar o que aconteceu aqui. Ninguém é capaz de imaginar. Só quem estava presenciando tudo isso, levando as pedradas do granizo e sentindo o vento na pele, cortando, que sabe o que aconteceu aqui", relata Deise Lima e Silva, empresária e produtora rural.

Informações: TN-Online

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