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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Grupo suspeito de movimentar 1,5 tonelada de maconha por mês durante dois anos é preso no PR


Membros de um grupo criminoso foram presos nesta sexta-feira (28) durante uma mega operação realizada pela Polícia Civil e Militar do Paraná. A suspeita é de que o grupo comandava um esquema que movimentou em média 1,5 tonelada de maconha por mês durante dois anos.

A ação aconteceu em cidades do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina, e contou com apoio das polícias dos estados. Ao todo, 25 pessoas foram presas, sendo 22 pelo cumprimento de mandados de prisão, e três foram detidas em flagrante.


Diversas contas bancárias foram bloqueadas e houve o sequestro de quatro imóveis vinculados ao grupo criminoso, entre eles uma chácara, casas e terrenos. Também foram cumpridos 54 mandados de busca domiciliar, onde foram apreendidas porções de ecstasy e maconha, balanças de precisão e celulares. Todos os itens serão periciados.


Segundo o delegado Leandro Munin, a investigação começou em dezembro de 2023, quando em uma apreensão de drogas, a polícia encontrou um telefone. A partir dele, foram identificados cerca de 50 membros da organização.


A investigação apontou que a estrutura do grupo criminoso era concentrada em Maringá e Loanda, no norte e noroeste do Paraná, e em Campinas, no interior de São Paulo.


Conforme o delegado, a droga saia do Paraguai e ia pelo Rio Paraná até Loanda, onde havia um posto de distribuição de drogas. Depois, ela seguia para Maringá e, logo após, era levada de carro para até a rodoviária de Londrina.


Por meio de "mulas" – pessoas que recebiam dinheiro para transportar drogas em ônibus – contratadas pela organização, a droga era levada principalmente para Campinas, e outras cidades do Brasil.


"A organização movimentava um alto volume de entorpecentes, enviando de 100 a 150 quilos de drogas por dia para o estado de São Paulo, especialmente para a cidade Campinas, o que representa mais de 1,5 tonelada de drogas por mês, além de um faturamento milionário com a venda ilícita”, afirma o delegado.

De acordo com Munin, o dinheiro movimentado pelo tráfico era lavado em empresas sediadas em Maringá, como tabacarias, bares, pubs e uma revenda de veículos. Um tatuador da cidade, suspeito de receber drogas como forma de pagamento por tatuagens, também foi preso.

"Na maioria das vezes tinha conversa entre eles e os estabelecimentos eram registrados em nomes de terceiros, e não do dono efetivo, que era o líder da organização criminosa. Essas pessoas que cederam os nomes são investigadas por lavagem de dinheiro, por isso foi pedido bloqueio de contas", explicou Munin.


Antes da operação realizada nesta sexta-feira, a polícia já tinha conseguido prender outras nove pessoas, incluindo um dos líderes do grupo, que foi capturado no Paraguai em uma ação conjunta entre as polícias do Brasil e do país vizinho.


Outras prisões aconteceram em dezembro de 2023, quando os policiais localizaram um centro de distribuição de drogas em Maringá. Na época, duas pessoas foram presas em flagrante com grande quantidade drogas, malas, bolsas e balanças de precisão. Outros três flagrantes foram registrados em rodovias do Paraná, sendo dois na cidade de Bandeirantes e um em Cambará, no norte do Paraná.


Informações: G1 Paraná

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