Um homem de 31 anos de idade foi preso por desmatar e envenenar mais de um milhão de m² de vegetação, tentar culpar o caseiro da propriedade pelo crime ambiental, e mantê-lo em condição análoga à de escravo em Rio Azul, na região central do Paraná.
As informações são das Polícias Civil e Militar Ambiental, que atuaram na ocorrência. O nome do suspeito não foi revelado e o g1 tenta identificar a defesa dele.
De acordo com o delegado Thiago França Nunes, ele destruiu 106 hectares de Mata Atlântica com uso de fogo, equipamentos mecânicos e aplicação de produtos químicos através de perfurações nos troncos das árvores. No local, há Áreas de Preservação Permanente (APP) e espécies nativas ameaçadas de extinção.
"Trata-se, portanto, de um dos maiores crimes ambientais já apurados no estado do Paraná, tanto pela extensão da área degradada quanto pela sofisticação e continuidade dos métodos empregados pelo investigado", aponta Nunes.
O delegado também afirma que após ser questionado pela polícia, o homem apresentou um contrato de arrendamento rural com "fortes indícios de falsidade", tentando culpar o caseiro da propriedade pelos crimes ambientais.
Informações: G1 Paraná


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