Um professor da rede estadual de ensino foi preso na última quarta-feira (26) em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, suspeito de estupro de vulnerável contra dois alunos de 13 anos. Os abusos ocorriam dentro da escola, durante o intervalo e no horário de almoço.
O flagrante foi possível após uma professora notar uma movimentação atípica nos corredores e alertar a coordenação pedagógica. Ao verificar as câmeras de segurança, a direção da escola constatou o docente praticando atos libidinosos com os adolescentes na sala de aula. A Polícia Militar foi acionada imediatamente.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PC-PR), a análise das imagens do circuito interno revelou que essa não foi uma situação isolada. Gravações de dias anteriores mostram o professor cometendo os mesmos atos.
Além da sala de aula, o Conselho Tutelar informou que os abusos também aconteciam no laboratório de informática. O professor levava os estudantes ao local e tocava nas partes íntimas das vítimas enquanto elas utilizavam os computadores.
"Através das imagens, foi possível visualizar a conduta desse professor. Ele foi conduzido à Central de Flagrantes e autuado pelo crime de estupro de vulnerável", declarou o delegado Geraldo Evangelista.
No momento da abordagem, realizada na sala da direção, o professor se exaltou e precisou ser algemado. Em depoimento, ele negou as acusações, justificando à polícia que os atos "não teriam passado de uma brincadeira". O nome do suspeito e da escola não foram divulgados para preservar a identidade das vítimas, conforme determina o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O caso foi encaminhado ao Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), que ouvirá outros alunos e professores para verificar a existência de mais vítimas. O inquérito deve ser concluído em 10 dias.
Os dois adolescentes envolvidos receberão atendimento psicológico a partir da próxima segunda-feira (1º). Em nota, a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed) afirmou que está colaborando com as investigações e acompanhando o caso.
Informações: TN-Online

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