Um incêndio de grandes proporções atingiu diversos arranha-céus de um complexo residencial em Hong Kong nesta quarta-feira (26) e deixou 44 mortos e dezenas de feridos, segundo autoridades locais. O fogo, o mais mortal na cidade em três décadas. Três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no incêndio.
Mais de 200 pessoas continuavam desaparecidas até a última atualização desta reportagem, e muitas delas permaneciam presas nos prédios em chamas, segundo o Corpo de Bombeiros.
Mais de 15 horas após o início do incêndio, cerca de 800 bombeiros continuavam trabalhando no resgate das vítimas. O complexo que pegou fogo tem oito torres, sendo que quadro ainda estão em chamas.
A causa do incêndio está sendo investigada, mas as autoridades acreditam que o fogo se espalhou rapidamente por telas de construção verdes e andaimes de bambu que estavam sendo usados em obras de reforma.
A polícia informou que as telas não atendiam aos padrões de segurança contra incêndio. Três homens da construtora responsáveis pela obra foram presos sob suspeita de homicídio culposo — quando não há a intenção de matar.
"Temos motivos para acreditar que os responsáveis da empresa foram extremamente negligentes, o que levou a este acidente e fez com que o incêndio se alastrasse descontroladamente, resultando em um grande número de vítimas", disse Eileen Chung, superintendente da polícia de Hong Kong .
O complexo, localizado no distrito de Tai Po, possui cerca de dois mil apartamentos e abriga cerca de 4,6 mil moradores, segundo um censo realizado pelo governo em 2021. Cada uma das oito torres tem mais de 30 andares.
Informações: G1 Paraná
