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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Exposição de fuzis em escola cívico-militar do Paraná gera polêmica



Um evento realizado no dia 3 de dezembro no Colégio Estadual Vinicius de Moraes, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), provocou grande repercussão e críticas nas redes sociais e entre educadores, ao expor fuzis e armamentos da Polícia Militar do Paraná (PMPR) a estudantes menores de 18 anos.


Durante a visita institucional da Secretaria da Segurança Pública do Paraná (Sesp) à escola, que integra o programa de gestão cívico-militar do Estado, os armamentos foram dispostos em uma mesa montada no ginásio da instituição, onde os alunos puderam ver fuzis, pistolas e outros equipamentos usados pela corporação. A Sesp informou que todos os objetos estavam em área supervisionada e que não houve manuseio por parte dos estudantes.

Ainda segundo a secretaria, o objetivo era apresentar às crianças e adolescentes o trabalho cotidiano das forças de segurança, ao lado de unidades do Proerdcívico , da Patrulha Escolar, da Patrulha Maria da Penha e do Corpo de Bombeiros. Para o órgão, ações como essa seriam “tradicionais” e já realizadas em escolas, praças, feiras e eventos comunitários.

No entanto, juristas, especialistas em infância e representantes da comunidade escolar consideraram a exposição imprópria e preocupante. Para o APP-Sindicato, entidade que representa professores e funcionários de escolas estaduais, o episódio foi denunciado ao Ministério Público do Paraná, à Defensoria Pública do Paraná e à Controladoria-Geral do Estado do Paraná.

Críticos afirmam que a exposição de armas a menores pode normalizar a presença de armamentos no cotidiano escolar e influenciar negativamente o imaginário de adolescentes questão sensível em um país com altos índices de violência armada. Para alguns especialistas, mesmo sem manuseio, a mera visibilidade de fuzis diante de crianças viola princípios de proteção previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).


O episódio ganha ainda mais peso por ocorrer em meio a outras denúncias contra escolas que adotam o modelo cívico-militar. Recentemente, estudantes de outra instituição do programa no Paraná o Colégio Estadual Cívico Militar João Turin, em Curitiba difundiram um vídeo com marchas e uma música que faz apologia à violência. Isso reacendeu o debate sobre a adequação desse sistema de ensino.

Apesar da polêmica, o modelo de colégios cívico-militares segue em expansão no Estado: com a adesão planejada de 33 novas unidades até 2026, o programa atingirá 345 instituições. Para o governo, a proposta é bem avaliada por pais e professores por promover disciplina, respeito e bom rendimento escolar.

Informações: TN-Online

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